sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dourado completa 115 anos no dia 19 de maio com desfile e shows musicais

Por: Davi Marques Pastrelo

Fotos: Prefeitura Municipal de Dourado

Dourado completa 115 anos no dia 19 de maio com desfile e shows musicais. No dia 27 de abril, o prefeito Edmur Pereira Buzzá coordenou uma reunião que definiu as atrações do aniversário da cidade.

Dentre as novidades previstas para este ano, estão o horário de início desfile cívico, que começará às 16h e a cerimônia de hasteamento da bandeira, acontece às 8h. Participarão do desfile, escolas, entidades, fanfarras e bandas marciais da cidade e da região. O percurso será o mesmo realizado ano passado, partindo da Escola Senador Carlos José Botelho em direção ao Estádio Municipal, lá
o Grupo Ecociente distribuirá mudas de árvores.

A programação terá também atrações como shows musicais e barracas de alimentação para que a população tenha uma grande festa. 


 História de Dourado: 


Por volta de meados do século XIX, o capitão José Modesto de Abreu, doou uma gleba de terras situada na Serra dos Dourados, onde o capitão José Sijus ergueu o primeiro rancho. Lá mais tarde, formou-se um povoado chamado Bebedouro, hoje bairro da cidade de Dourado. A capela foi construída e a partir de 1880 algumas famílias foram-se fixando ao seu redor, formando a povoação de São João Batista dos Dourados.



Após uma década, as duas povoações vizinhas, São João dos Dourados e Bebedouro, reivindicavam a elevação à categoria de Distrito de Paz, tendo alcançado melhor êxito, em 1891, a de São João Batista dos Dourados.


 
Em 1900 foi inaugurada a Companhia de Estrada de Ferro Douradense, com sede na cidade. A ferrovia teve seu apogeu atrelada à cultura de café, que ocupava em 1920 cerca de 60% das fazendas do município. A Ferrovia Douradense integrava diversos municípios aos grandes centros, como Santos e São Paulo, os trilhos da ferrovia atendiam às cidades de Ribeirão Bonito, Boa Esperança do Sul, Bocaina, Bariri, Jaú, Borborema, Tabatinga, Gavião Peixoto, Nova Europa, Ibitinga, Itápolis e Trabijú, dentre outras localidades, ultrapassando a extensão de 300 quilômetros.

 Trem da Companhia Douradense.

Por volta de 1920, a população da cidade era estimada em 18 mil habitantes, mas com a crise do café houve uma forte migração de moradores para outras cidades.

A cidade ficano centro geográfico do Estado de Sâo Paulo, fato que lhe rendeu o apelido de "Cidade Coração"

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